Está disponível o documento “Vacinas na esfera pública: recomendações para um melhor engajamento público”.

O documento apresenta recomendações feitas pelos pesquisadores do Instituto Nacional de Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia (INCT-CPCT), a partir dos resultados de estudos realizados no Instituto, com apoio da chamada PROEP-COC-CNPq 2021 e do Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS-Faperj).

Tendo como premissa a centralidade da comunicação nas discussões sobre as vacinas na esfera pública, os pesquisadores analisaram a cobertura sobre as vacinas na mídia e a circulação de informações sobre a temática em ambientes digitais e redes sociais.

A partir dos resultados, tecem neste documento algumas recomendações para um maior engajamento público.

Uma das recomendações consiste em garantir a veracidade e a confiabilidade das informações científicas, especialmente no contexto da saúde pública. De acordo com os pesquisadores, diante da pandemia de COVID-19 e de outros desafios globais, torna-se ainda mais crucial contar com um observatório da informação científica. Tal observatório pode desempenhar um papel essencial na coleta, análise e monitoramento contínuo de dados provenientes de diversas fontes, incluindo mídias sociais, veículos de comunicação e plataformas digitais. Isso permitiria uma compreensão mais abrangente de tendências, padrões e dinâmicas de disseminação de informações, facilitando a identificação precoce de desinformação, fake news e teorias conspiratórias.

Outra recomendação consiste em adaptar as estratégias de comunicação para manter o engajamento do público. Isso envolve a criação de conteúdos mais diversificados, como histórias pessoais de indivíduos vacinados, informações sobre novas variantes do vírus e atualizações sobre políticas de vacinação. Além disso, os pesquisadores apontam que é essencial considerar as emoções associadas aos diferentes tipos de conteúdo, a fim de reduzir a presença de emoções negativas e fortalecer as emoções positivas em relação às vacinas.

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