A representação da ciência e do/da cientista no Museu de Arqueologia de Itaipu: uma análise da exposição “Percursos do Tempo — Revelando Itaipu”

A representação da ciência e do/da cientista no Museu de Arqueologia de Itaipu (Niterói, Rio de Janeiro) é tema de novo artigo publicado na revista Magistro.

Por meio da metodologia de Análise de Conteúdo Qualitativa, as autoras analisaram a exposição de longa duração “Percursos do Tempo — Revelando Itaipu”.

Os resultados mostraram o esforço da exposição em estabelecer conexões significativas entre o conhecimento arqueológico acadêmico e os saberes locais, o que evidencia consciência e reconhecimento da comunidade local como agente ativo na produção e preservação do conhecimento. A prática arqueológica é apresentada como um processo contínuo, socialmente contextualizado, que dialoga com a memória viva da comunidade pesqueira contemporânea. Além disso, a arqueologia não é apresentada como estudo restrito de passados distantes, mas como ferramenta valiosa que nos permite refletir sobre processos históricos de longa duração e suas manifestações no tempo presente. De acordo com as autoras, a construção discursiva da exposição, no entanto, não aparece isenta de momentos em que é possível identificar tensões e contradições que revelam os inúmeros desafios enfrentados por instituições museológicas que se esforçam para estabelecer relações mais simétricas e menos verticalizadas entre diferentes formas de conhecimento e sistemas de saber.

Leia o artigo aqui.

Imagem:  Paredes históricas do Recolhimento de Santa Teresa – Museu de Arqueologia de Itaipu / Alessandra de Sant’Anna

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