Os mediadores de espaços científicos e culturais do México são tema de novo artigo publicado na Revista Em Questão.
Os autores mapearam quem são esses mediadores e suas visões sobre o papel da mediação. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário on-line, respondido por 179 pessoas provenientes de 18 espaços científicos e culturais que se distribuem por dez estados da República Mexicana.
Os resultados mostraram que, entre os respondentes, há um número maior de mulheres (126; 70,4%) e jovens entre 20 e 24 anos (108; 60,3%), com formação em licenciatura (122; 68,2%) ou com ensino médio completo (49; 27,3%). A maioria (157; 87,7%) atua há menos de dois anos na área, cumprindo jornadas de trabalho de até 20 horas semanais e recebendo bolsas de auxílio financeiro. Para os mediadores mexicanos que participaram deste estudo, suas ações não devem se limitar a explicação de conceitos; a maioria deles expressou considerar imprescindível que um bom mediador associe os conteúdos do museu com a vida cotidiana (135; 75,4%) e faça perguntas que provoquem reflexão (121; 67,6%). A mediação parece ser vista como uma atividade temporária, com um vínculo de curto prazo com as instituições mexicanas.
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